Helio Ventura

Helio Ventura
Helio Ventura, Cientista Social e Músico

terça-feira, 7 de maio de 2013

Escolas estaduais vão parar nessa quarta-feira (dia 8) para fazer assembleia geral e ato no Palácio Guanabara

Escolas estaduais vão parar nessa quarta-feira (dia 8) para fazer assembleia geral e ato no Palácio Guanabara



Em estado de greve desde o dia 21 de março, os profissionais das escolas estaduais farão uma paralisação de 24 horasnessa quarta-feira, dia 8 de maio. Neste dia, a categoria realiza uma assembleia geral no Clube Hebraica (Rua dasLaranjeiras, 346), a partir das 10h. Depois da assembleia, os profissionais se dirigirão em passeata até o PalácioGuanabara para realizar um ato de protesto e exigir a abertura de negociação salarial com o governo do Estado. Acategoria reivindica um piso salarial de cinco salários mínimos para o professor e 3,5 salários para os funcionáriosadministrativos.

A assembleia pode decidir pela entrada em greve, caso o governo do estado não abra negociação e apresente umacontraproposta para a rede estadual.

Categoria não concorda com reajuste proposto pelo governo:

Na semana passada, o governo do estado enviou para a Alerj uma proposta de reajuste salarial para os educadoresestadual, com índice de 7% de reajuste. A categoria entende que tal índice não recompõe as perdas salariais dos últimosanos, nem aproxima o piso salarial do piso histórico reivindicado (cinco mínimos para o professor e 3,5 mínimos para osfuncionários).

Apenas nos mandatos de Cabral, as perdas da educação ficaram acima de 20%, usando o IPCA como índice. Outroproblema é que o piso salarial do professor é muito baixo: R$ 1.001,82 (cargo: professor docente 1 de 16 horas). Comeste salário inicial, um reajuste de 7% será irrisório. Além disso, os animadores culturais não serão contemplados.

O salário atual com o reajuste proposto pelo governo não atrairá novos professores para trabalhar na rede, comotambém pouco ajudará a manter os profissionais atuais. Uma pesquisa do Sepe realizada diariamente no Diário Oficial doestado confirma que desde o início do ano 308 professores pediram exoneração das escolas estaduais – duas exoneraçõespor dia. Acreditamos que os baixos salários e as más condições de trabalho são os causadores dessa verdadeira sangria,que não é reposta.

O Sepe discorda da afirmação da Secretaria de Educação de que o piso do professor teria sido quase dobrado nos últimosanos. Lembramos que em julho de 2007, um professor nível 3 ganhava R$ 540,00 de piso, acrescido de R$ 435,00 dagratificação máxima do Nova Escola (que parte dos professores já ganhava), totalizando R$ 975,00. O piso salarial atualde um professor nível 3, como dissemos acima, é de R$ 1001,80. Ou seja, à época do Nova Escola, o salário já era muito próximo do que é hoje.
http://www.seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=4017
TODOS À ASSEMBLEIA!!

Reajuste proposto pelo governo não cobre perdas:

A rede estadual de educação está em plena campanha salarial e se encontra em estado de greve. O Sepe considera o reajuste de 7% paraeducaçãoque foi enviadodia 2/05, pelo governador Sergio Cabral para a Alerj bem abaixo do que a categoria necessita para recompor suas perdas. Apenas nos mandatos de Cabral, as perdas da educação ficaram acima de 20%, usando o IPCA como índice. Outro problema é que o piso salarial do professor é muito baixo: R$ 1.001,82 (cargo: professor docente 1 de 16 horas). Com este salário inicial, um reajuste de 7% será irrisório. Além disso, os animadores culturais não serão contemplados.

O salário atual com o reajuste proposto pelo governo não atrairá novos professores para trabalhar na rede, como também pouco ajudará a manter os profissionais atuais. Uma pesquisa do Sepe realizada diariamente no Diário Oficial do estado confirma que desde o início do ano 225 professores pediram exoneração das escolas estaduaisduas exonerações por dia. Acreditamos que os baixos salários e as más condições de trabalho são os causadores dessa verdadeira sangria, que não é reposta.

O Sepe, seguindo as deliberações de assembleia da categoria em fevereiro, quando foi lançada a campanha salarial 2013 da rede, reivindica um piso salarial para o professor estadual de 5 salários mínimos e de 3,5 salários mínimos para as merendeiras, serventes, vigias e zeladores (funcionários administrativos das escolas).

No dia 8 de maio, a categoria realiza uma paralisação de 24 horas, com uma assembleia geral no Clube Hebraica para decidir os rumos da nossa mobilização. Logo após a plenária, quando os profissionais decidirão se entrarão em greve ou não, haverá um ato no Palácio Guanabara.

As principais reivindicações da categoria são:


- Piso salarial para o magistério de cinco salários mínimos e de 3,5 salários mínimos para os funcionários, com data base em maio.

Direitos:

• Plano de Carreira Unificado com paridade para aposentados, incluindo professores indígenas;

À lotação dos professores e funcionários;

Efetivação dos animadores culturais;

Iaserj e a saúde pública;

Concurso público e fim da certificação.

Gestão Democrática:

Eleições para direção nas escolas;

Liberdade de expressão e organização;

Fim do assédiio moral;

Eleição de representante das escolas e formar comitês por escolas.

Pedagógico:

• 1/3 da carga horária para planejamento;

• 1 matrícula, 1 escola;

Nenhuma disciplina com menos de 2 tempos de aula em todas as séries;

A categoria também se posicionou contra a resolução que trata do tempo de planejamento, no sentido de ser cumprido dentro da escola.

http://www.seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=4011