Helio Ventura

Helio Ventura
Helio Ventura, Cientista Social e Músico

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

“Maldição Africana” ou as muitas faces do racismo


“Maldição Africana” ou as muitas faces do racismoPor Marcio André dos Santos



Possivelmente estamos presenciando um dos piores momentos da história do Haiti. As conseqüências do terremoto sobre o país são, no mínimo, de dimensões bíblicas. A precária infraestrutura existente e os diversos esforços feitos por haitianos e a comunidade internacional ruíram junto com as edificações. Anos e anos de trabalho duro juntaram-se aos pós dos escombros.

Os mortos estão empilhados nas ruas, espalhando o cheiro da morte e da angústia por toda parte. Covas coletivas foram feitas nas proximidades da capital e a população sobrevivente perambula completamente faminta e atônita. Gangues de desesperados se reorganizam a fim de pilhar qualquer coisa que apareça. O cenário não poderia ser mais caótico. É o horror em sua face mais crua.

Em meio a tanta desgraça eis que jornalistas flagram o cônsul do Haiti no Brasil, um homem branco, dizendo em off que a tragédia que está ocorrendo com o povo haitiano é “boa para o país”. Boa? Será que ouvi bem? E mais: de que tal desgraça deve ser resultado de “macumbas” feitas pelos próprios haitianos. E, como se absurdo não bastasse, afirma que os africanos – todos eles, todos nós – carregam uma “maldição” dentro de si. Na visão do cônsul branco do Haiti nós, homens e mulheres negros, somos o Mal.

A declaração do cônsul tem um nível de gravidade elevadíssimo, absurdo. O racismo subjacente em sua declaração remonta a todo um imaginário propagado por séculos nas culturas ocidentais sobre os africanos e os povos não-brancos de todo o mundo.

A “maldição de Cam” é o mito mais difundido no mundo ocidental contra os africanos, seus valores culturais, simbólicos, civilizacionais. Na Antiguidade era partilhado tanto por europeus quanto por árabes, os primeiros a se beneficiarem com o tráfico de escravos para a região do atual Oriente Médio. Cam teria visto o pai deitado nu, Noé, que lançou sobre ele a maldição de que seus filhos seriam escravos dos seus irmãos e seriam “escuros como a noite”. Dessa maneira tem-se um dos argumentos teológicos da escravização dos africanos ao longo dos tempos e que no Brasil foi amplamente usada pela Igreja Católica a fim de justificar a opressão anti-negro.

A declaração do cônsul George Samuel Antoine reedita este imaginário, absolutamente racista, tosco, imprudente sobre a catástrofe que acomete milhares de haitianos e que, neste exato momento, ainda lutam pela sobrevivência, seja debaixo dos escombros ou implorando comida e água nas ruas.

O Haiti é um país majoritariamente católico. No entanto, as tradições religiosas ancestrais dos africanos desempenham um país importante no imaginário de todos. O Vodum, como o candomblé no Brasil, foi e tem sido um elemento fundamental no sistema de crenças desse povo. Afirmar isso não é o mesmo de avaliar se esta ou aquela prática religiosa é boa ou ruim. Pelo contrário, toda prática religiosa deve ser vista em uma perspectiva que a valorize antropologicamente, ou seja, em sua relevância simbólica e material para os crentes.

Portanto, junto com o racismo explícito na declaração do cônsul, tem-se também um profundo sentimento de intolerância religiosa que não devia se coadunar com nenhuma autoridade.

De maneira irônica ou totalmente criminosa este senhor deixa transparecer o pior do ranço colonialista desumano que alguém nesta posição é capaz. Esse cônsul não representa mais nada. Não é ninguém. É um impostor. O povo do Haiti merece dignidade e respeito, ainda que sob os efeitos dos ditames da natureza.

Sobre reunião com Dr. Leopoldo sobre casos de racismo na UERJ




Prezad@s Malung@s:

Ontem nos reunimos na UERJ para falarmos sobre os seguidos casos de racismo e violência ocorridos nos últimos tempos, conforme solicitação do Dr. Mário Leopoldo. Estiveram presentes:
  1. Dr. Mário Leopoldo
  2. Dr. Cid Costa Pereira
  3. Dr. Euclides Lopes
  4. Helio Ventura
  5. Clarissa (DeNegrir)
  6. André Severino
  7. Bruna Fonseca
  8. Fábio (DeNegrir)
Passaram por lá, mas não ficaram para a reunião, Cyro e Hugo (DeNegrir), e uma integrante do Coletivo Aqualtune. Uma integrante do DeNegrir que sofreu uma das violências discutidas na reunião chegou ao final, assim como Bruno e André Guimarães. Infelizmente, não houve nenhum representante do Coletivo Sankofa.

Nos reunimos na Sala Abdias Nascimento, sede do Coletivo DeNegrir. Além do caso das últimas pichações racistas e neonazistas, ainda foram lembrados outros casos de violência:
  • uma estudante negra de Serviço Social foi agredida por aluno branco do IME UERJ, que a xingou de chimpanzé;
  • 3 alunos brancos de Filosofia chutaram a porta da sede do Coletivo DeNegrir, gritando as palavras: "COTISTAS DE MERDA! PODER ARIANO, PODER BRANCO, SOMOS BRANCOS POR ISSO SOMOS SUPERIORES E DOMINAMOS TUDO";
  • uma estudante membro do Coletivo DeNegrir foi abordada de forma truculenta e desrespeitosa ao passar de táxi por uma blitz policial;
  • foi lembrado o episódio de agressão gratuita que o estudante e membro do DeNegrir Paulo sofreu anos atrás, sendo espancado por agentes de segurança da UERJ ao discutir com sua namorada no hall dos elevadores;
  • desde 2003, com o advento das cotas, não é raro encontrar pichações racistas nos banheiros da UERJ, uma delas no banheiro feminino dizia: "MULHERES NEGRAS SÓ PODEM TER 3 FILHOS POR QUE O 4º É FORMAÇÃO DE QUADRILHA”;
  • isso tudo sem falar nas manifestações preconceituosas de parte tanto de professores quanto de alunos não cotistas.
Dr. Leopoldo ouviu a tudo e, de forma a orientar as possíveis ações a serem realizadas, falou dos caminhos jurídicos, administrativos e de mobilização. São tantos os caminhos que teremos de fazer outra reunião em breve, ainda sem data, antes de fazermos um ato público. A idéia é juntar provas de todos os fatos ocorridos e desmentir a posição da universidade sobre as últimas pichações, a de que isso foi um "caso isolado". Dr. Leopoldo também está disposto a orientar os procedimentos nos casos de agressão que geraram B.O. (Boletim de Ocorrência).

Enfim, há muito trabalho a ser feito, e um canal de comunicação e informação foi aberto com esta primeira reunião, onde foram pontuadas as linhas gerais de atuação, sendo agora necessário amarrar mais as idéias expostas para delinearmos o passo a passo das ações. Estará sendo marcada outra reunião em breve, e assim que eu souber informo.
--
Afroabraços,

Helio Ventura - (21) 9193-1094
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Caderno Megazine, Jornal O Globo, Coluna "Eu Repórter", de 26/01/2010.




segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

NEGRO OLHAR: OFICINA DE LEITURA DRAMATIZADA - GRÁTIS EM NOVA IGUAÇU


PROJETO PROÍBE INCLUSÃO NO SPC DE DEVEDOR DE SERVIÇOS ESSENCIAIS.







PROJETO PROÍBE INCLUSÃO NO SPC DE DEVEDOR DE SERVIÇOS ESSENCIAIS.

Cique para ver a foto no tamanho original
A Câmara analisa o Projeto de Lei 6255/09, do deputado Jilmar Tatto (PT-SP), que proíbe a inclusão de consumidor nos cadastros dos serviços de proteção ao crédito por inadimplência em pagamento de água, energia elétrica e telefonia. O descumprimento da regra sujeitará os infratores às punições previstas pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que variam desde o pagamento de multas à detenção.

Segundo o deputado, a inclusão em cadastro é desnecessária porque o consumidor que deixa de pagar uma dessas contas já sofre com o corte do serviço. "Considerando que ninguém deixa de pagar propositadamente por um serviço essencial, pois esse pode ser cortado a qualquer tempo, acreditamos que impedir a obtenção de crédito por esse mesmo motivo é algo de todo abusivo", declara.

Tramitação

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).


Data da notícia: 22/01/2010
Fonte: http://www2.camara.gov.br
Autor: Rodrigo Bittar




EXPOSIÇÃO DE JANUÁRIO GARCIA RETRATA TOM JOBIM:


Convite

Evento: Exposição fotográfica
Instantes Instantâneos do Maestro Antonio Carlos Jobim
Abertura: 25 de janeiro de 2010 às 19:00h

Local: Espaço Tom Jobim – Casa do Acervo no Jardim Botânico
Rua Jardim Botânico nº 1008 - Telefone: 21-2512-0303
Rio de Janeiro - RJ



Januario_Garcia_&_Tom_Jobim.jpg

25 de janeiro de 2010 é a data em que um dos nossos
mais ilustres artistas brasileiros completaria 83 anos.


Em homenagem a essa data, será inaugurada a exposição fotográfica
Instantes Instantâneos do Maestro Antonio Carlos Jobim”.
de autoria do fotógrafo Januário Garcia,
no Espaço Tom Jobim,
no Jardim Botânico.

Uma homenagem desse fotógrafo brasileiro, cujo trabalho possui reconhecimento internacional,
autor de 4 das capas dos discos de Tom Jobim.

Essa exposição traz imagens inéditas do grande maestro
retratando instantes de sua presença em estúdio, com parceiros inesquecíveis,
momentos antológicos de Tom como padrinho da Banda de Ipanema
e também as capas dos discos do Tom de autoria do fotógrafo
.

Dentre estas, destacamos o trabalho para o disco Urubu,
cuja história será contada ao público, pela primeira vez, pelo fotógrafo.

A Exposição conta com total apoio do Instituto Tom Jobim.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

NAZISTAS NA UERJ: Teatro da UERJ amanhece pichado com inscrições racistas!!!


PREZAD@S MALUNG@S:

REPASSO A INFORMAÇÃO DE QUE NA UERJ CONTINUAM A ACONTECER MANIFESTAÇÕES RACISTAS CONTRA OS ALUNOS QUE LÁ INGRESSARAM PELO SISTEMA DE RESERVA DE VAGAS PARA NEGROS (REPORTAGEM NO FINAL). A IMAGEM É EXPLÍCITA, NÃO FAZ MENÇÃO A NENHUMA OUTRA CATEGORIA BENEFICIÁRIA DA MEDIDA, APENAS AOS "PRETOS"!!! NÃO É DIFÍCIL ENCONTRAR OUTRAS MANIFESTAÇÕES DESTE TIPO NOS BANHEIROS DA UERJ. ALGUNS PROFESSORES DEMONSTRAM ENORME PRECONCEITO. TEMOS DE APURAR OS FATOS E ORGANIZAR ALGUMA AÇÃO EFETIVA PARA QUE COISAS COMO ESTA NÃO ACONTEÇAM MAIS.
--
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---------- Forwarded message ----------
From: Ruth Pinheiro
Date: 2010/1/21
Subject: Fwd: NAZISTAS NA UERJ
 
JÁ A ALGUM TEMPO OS ESTUDANTES DA UERJ VEM DENUNCIANDO ESTES ATOS QUE ERAM PESSOAIS , SEMANA PASSADA EM SP , UM GRUPO NEO NAZISTA ARRASTOU UM RAPAZ NUM CARRO POR 60 KM, TEMOS QUE FAZER ALGUMA COISA,PODE SER AÇÃO ARTICULADA NOVAMENTE, VEJAM A IMAGEM EM ANEXO.
 
ESTOU REPASSANDO ESTE E-MAIL SOLICITANDO AO HELINHO QUE O REPASSE PARA AS COMISSÕES NACIONAIS DO
CONNEB (POLITICA E EXECUTIVA),PARA A DEPUTADA BEATRIZ SANTOS DA COMISSÃO DA ALERJ,AO MINISTRO EDSON SANTOS, A SECRETARIA BENEDITA DA SILVA

--
Ruth Pinheiro 
--
   CAD - centro de Apoio ao Desenvolvimento
  Escritório Operativo Nacional do CONNEB
"Construindo o Projeto Político do Povo Negro Para o Brasil".
Visite: www.conneb.org.br
Email: connebnacional@gmail.com
Tel: 2533-1171.

 
ESSE SAMBA VAI PARA CELSO AT DA COMISSÃO AÍDE, ALBA ZALUAR E CAETANO VELOSO.
ESTÃO TODOS EM BOA COMPANHIA.
 
 
Repassando.
Caros irmãos e irmãs,

Vejam o arquivo em anexo.

Sendo a favor ou contra as cotas, o racismo ataca a todos/as!

Eu tenho acompanhado com horror os casos de racismo que os alunos negros e negras têm sofrido desde a implantação das cotas para negros/as e oriundos/as de escolas públicas.

As agressões são constantes por parte de alunos/as e professores/as. São as mais diversas formas de humilhação. Eu cheguei a pedir a uma pessoa que foi parlamentar e tinha história de militância negra, mas não fui ouvido, fiz o mesmo com outras pessoas e instituições que têm, no mínimo, assento nos vários níveis do poder público e nada!

O máximo que fiz é o que está ao meu alcance: Fui lá demonstrei minha solidariedade, mas não se consegue respeito só solidariedade, mas com ações.

O que as várias secretarias, "conselhos" e etc. estão esperando para no mínimo perguntar o que o magnífico reitor está fazendo sobre o massacre que estes jovens estão sofrendo?

Estamos esperando que haja um assassinato, um cadáver para fazer uma passeata ou um movimento simbólico qualquer?

Eu infelizmente (ou não) não ocupo qualquer lugar de poder, mas peço aos que podem de alguma forma fazê-lo, que o faça, pois o ventre que os criou contínua fértil.

Os e-mails expostos a todos/as são de alguns órgãos que PODEM fazer alguma coisa, pois têm PODER institucional para tanto.

Dentro do meu limitadíssimo espaço, podem contar comigo.

Até quando vamos ver este tipo de massacre e continuar vendo?

Cordialmente,

--
Rolf Ribeiro de Souza
7666-0406
Antropólogo, doutorando do PPGA/UFF

Publicada em 18/01/2010 às 16h12m

PRECONCEITO

Teatro da Uerj amanhece pichado com inscrições racistas. Leitor fotografa

O Globo, com texto e fotos do leitor F.F.D.

  • R1
  • R2
  • R3
  • R4
  • R5
  • MÉDIA: 4,6
Eu-Repórter: pichações racistas nos muros do Teatro Odylo Costa Filho/ Foto do leitor F.F.D.Eu-Repórter: pichações racistas nos muros do Teatro Odylo Costa Filho/ Foto do leitor F.F.D.






RIO - Os muros do Teatro Odylo Costa Filho, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), apareceram pichados com exortações racistas e símbolos nazistas na manhã desta segunda-feira. A Uerj foi a primeira universidade pública do país a adotar o sistema de cotas, em 2003. A universidade informou que está investigando para descobrir a autoria das pichações, que devem ser apagadas em, no máximo, dois dias.

Eu-Repórter: Até um carro foi alvo das pichações racistas / Foto do leitor F.F.D.Eu-Repórter: pichações racistas nos muros do Teatro Odylo Costa Filho/ Foto do leitor F.F.D.






Em dezembro de 2008, uma briga entre estudantes negros e brancos na saída de uma festa da universidade se transformou numa discussão sobre racismo, e acabou em denúncias de injúria racial e agressão. Um aluno branco do curso de Filosofia acusa integrantes do grupo Denegrir, que defende a política de cotas, de agredí-lo fisicamente e ofender dois amigos seus. Já os estudantes que fazem parte do Denegrir afirmam que os três rapazes brancos gritaram expressões racistas como "poder ariano", "somos brancos e por isso somos superiores".













segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Carta da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa ao Cônsul do Haiti no Brasil, Sr. Samuel Antoine

De: rosiane rodrigues
Assunto: O senhor não merece representar o povo do Haiti - Ao Sr. Samuel Antoine
Para: consul@consuladohaitisp.com.br
Cc: contato@consuladohaitisp.com.br, jean@consuladohaitisp.com.br, francois@consuladohaitisp.com.br
Data: Sábado, 16 de Janeiro de 2010, 11:55


O senhor não merece representar o povo do Haiti

A
Vossa Excelência
Sr. Samuel Antoine
Cônsul Geral do Haiti

Os sentimentos de revolta e indignação são poucos para expressar a real sensação dos religiosos brasileiros. Sim, Excelência! Muito poucos. Primeiro, queremos saber a que “Deus” o senhor atribui a tragédia ocorrida em seu país. É vergonhoso que o senhor afirme que a “macumba” e a “maldição de africanos” sejam fatores para a ocorrência de uma tragédia como esta que assolou o Haiti.

Excelência, sua postura é incompatível com alguém que se diz desolado com uma catástrofe que atinge o país que há 35 anos paga o seu salário – com todas as vantagens relativas a representação internacional – acreditando que o senhor é, no mínimo, capaz de – diplomaticamente! – manter relações políticas e institucionais com o Governo e o povo do Brasil.

Em segundo lugar, não poderíamos esperar coisa muito diferente de Vossa Excelência. Pelas entrevistas que o senhor concedeu à imprensa brasileira - pedindo desculpas pela forma grosseira, racista e intolerante a qual se referiu ao seu próprio povo - o senhor revelou que descende de uma família que governou o Haiti no século XIV. Não é difícil deduzir que sua ascendência é de uma família escravista, que durante séculos torturou seres humanos e enriqueceu explorando a mão-de-obra deste mesmo povo. Portanto, o senhor traz em sua estirpe “tão elevada” a mancha dos sofrimentos impostos ao povo haitiano.

Se o senhor fosse uma pessoa de princípios (?!?!) teria desenvolvido algum tipo de “culpa social”, que mesmo sendo um motivo rasteiro e pouco nobre, serviria para que o senhor – de verdade! – se mobilizasse em prol da população haitiana. Mas, ao contrário, nos parece que o senhor gostaria muito que os “africanos amaldiçoados, que mexem com macumba” voltassem a ser escravos dos representantes do seu país... Talvez isso explique a sua frase “A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente, fica conhecido”.

Em terceiro lugar, a “macumba” a qual o senhor se refere é a característica cultural mais acentuada do Haiti. É claro que a sua ignorância em relação ao seu povo é totalmente explicada: o senhor vive há 35 anos no Brasil e nem mesmo aprendeu a falar o português. Então, nós vamos explicar – sem desenhos! – um pouco sobre a religião do seu povo. O Vodu, Excelência, é a marca do Haiti que mesmo a colonização e a escravidão não apagou. O Vodu, do ponto de vista religioso, foi o que sustentou a luta pela independência do seu país e funciona como resistência cultural desses milhares de homens, mulheres e crianças que – hoje - choram seus mortos e sentem fome.

É triste – para não usarmos o mesmo palavrão que o senhor utilizou para se referir aos “lugares que têm africanos” - que nós, brasileiros, descendentes e produtos da força de trabalho, da cultura e da religiosidade africanas tenhamos que conviver com um ser humano do seu tipo. Não somos amaldiçoados, NÃO! Excelência. Ao contrário do senhor, nos orgulhamos de nossas origens. E da resistência que nos foi ensinada por nossos antepassados.   
 
Comissão de Combate à Intolerância Religiosa
Tel: 21.22327077 / 22733974 / 92905933


--
Rosiane Rodrigues

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

IMPORTANTE: Ato Público e Abraço Simbólico à Estátua de Zumbi em Caxias: sexta, dia 15, 17h!!!




Tod@s @s ativistas das diversas instituições do movimento social, em especial as organizações do movimento negro, de
Duque de Caxias ou não, e também aqueles que entendem que o mundo é bem melhor sem a discriminação e o racismo, tod@s estão convidad@s a participarem de um Ato  Público e Abraço Simbólico à Estátua de Zumbi dos Palmares em Duque de Caxias. A atividade acontecerá nesta sexta-feira, dia 15 de janeiro, com concentração a partir das 17:00h, em frente à própria estátua, que fica no Calçadão do Centro de Caxias, na esquina das ruas José de Alvarenga e Nilo Peçanha.

No mês de dezembro de 2009, o Jornal Popular publicou uma reportagem que dizia haver um projeto para retirar a estátua de Zumbi para colocar um chafariz em seu lugar. Algumas organizações do movimento negro do município, através de seus representantes, estiveram na prefeitura e entregaram uma carta à Chefe de Gabinete do Prefeito Zito, onde foi solicitado o agendamento de uma audiência ou reunião. Enquanto isso, a obra avança no Calçadão. Não podemos ficar de braços cruzados.

O QUÊ: ATO PÚBLICO E ABRAÇO SIMBÓLICO À ESTÁTUA DE ZUMBI EM CAXIAS
ONDE: EM FRENTE À ESTÁTUA (ESQUINA DAS RUAS JOSÉ DE ALVARENGA E NILO PEÇANHA)
QUANDO: SEXTA-FEIRA, DIA 15 DE JANEIRO, CONCENTRAÇÃO ÀS 17:00H
-- 
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Terremoto que atingiu Haiti pode ter matado milhares



quarta-feira, 13 de janeiro de 2010, 10:58


Terremoto que atingiu Haiti pode ter matado milhares


GABRIEL BUENO - Agencia Estado
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PORTO PRÍNCIPE - Grupos de ajuda internacional se apressavam hoje para enviar comida, remédios e outros suprimentos ao Haiti. Ontem, o terremoto mais forte no país em mais de 200 anos derrubou vários prédios e gerou o temor de que os mortos cheguem a milhares.



Navios e equipes de resgate dos Estados Unidos se preparavam para partir para a nação caribenha. Vários governos, incluindo Grã-Bretanha, França, China e Venezuela ofereceram auxílio, segundo autoridades. As Nações Unidas devem enviar aviões com suprimentos e a Cruz Vermelha mobilizou seus estoques emergenciais mantidos na região.



O colapso parcial das comunicações e da infraestrutura em geral atrapalhou os esforços para verificar com precisão o estrago causado pelo terremoto, que atingiu 7 graus na escala Richter. No entanto, relatos terríveis de prédios destruídos e corpos soterrados, inclusive com fotos, aumentaram o temor de que a destruição tenha sido enorme.



O epicentro do terremoto fica a cerca de 20 quilômetros a sudoeste da capital do empobrecido país, Porto Príncipe, segundo o Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos. Testemunhas relataram ter encontrado corpos e ouvido muitos pedindo ajuda. "Eu vi corpos, pessoas chorando, elas estão nas ruas em pânico, as pessoas estão feridas", contou por telefone Raphaelle Chenet, administradora da Mercy and Sharing, uma instituição de caridade que cuida de 109 órfãos na capital. "Há muitos feridos, cabeças feridas, braços quebrados."



Um hospital em Porto Príncipe desabou, como dezenas de outros prédios, incluindo um dos edifícios do complexo presidencial e outro prédio de um ministério, segundo Alice Blanchet, assessora especial do governo haitiano. Outros importantes prédios da capital, como a sede das Nações Unidas e o Hotel Montana, sofreram sérios estragos, segundo testemunhas.



"Acho que a única boa notícia é que o tremor ocorreu tarde (16h50 locais, 19h50 de Brasília) e muitas pessoas que estariam trabalhando nestes prédios estavam na rua ou em casa", contou Alice. A presença de milhares de mantenedores de paz da ONU no Haiti ampliou a atenção internacional para o desastre. O Brasil lidera a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) desde 2004. Há 1.266 militares brasileiros no país, segundo o Ministério da Defesa, sendo que a morte de quatro deles já foi confirmada.



A Jordânia também confirmou a morte de pelo menos três de seus soldados no país. Já a mídia estatal chinesa informou que oito soldados da China morreram e outros estão desaparecidos. "Neste momento de tragédia, estou muito preocupado com o povo do Haiti e também com os muitos funcionários das Nações Unidas que atuam lá", afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em comunicado.



Em Porto Príncipe, muitas casas construídas em morros íngremes desabaram, segundo várias testemunhas. Raphaelle disse que ouviu algumas explosões, que na opinião dela deveriam ser de combustível. Os órfãos das duas instituições mantidas pela Mercy and Sharing não ficaram feridos.



Um geofísico do Centro de Pesquisa Geológica dos EUA (USGS, na sigla em inglês), John Bellini, afirmou que 1,8 milhão de pessoas vivem na área de maior intensidade do tremor. "Com um terremoto forte e raso como esse, em uma área povoada como essa, isso poderia realmente causar estrago substancial", avaliou Bellini. Com a chegada da noite, é muito difícil estimar a extensão das mortes. Especialistas em desastres afirmam que vários modelos matemáticos para terremotos de magnitude semelhante no Haiti previram que o número de mortos pode chegar a 4 mil.



O embaixador grego na Venezuela, Efstathios Daras, que também representa a Grécia no Haiti, afirmou que seu país teme "uma grande perda de vidas, talvez de milhares ou dezenas de milhares". Ele disse ainda que há o temor de que haja mais tremores secundários, que poderiam piorar ainda mais a situação. Um especialista em gerenciamento de desastres do Banco Mundial, Francis Ghesquiere, notou que o número de mortos deve subir, por não haver preparo no país para tragédias do tipo, além do fato de o governo local ser bastante fraco.



Pode haver ainda problemas de segurança, caso vítimas ou outras pessoas tentem se aproveitar do caos para realizar saques, por exemplo. Casos do tipo já ocorreram em desastres anteriores do Haiti e, agora, apesar da presença de uma força da ONU, "a situação de segurança pode tornar-se um grande problema", advertiu Ghesquiere.



Histórico



O terremoto foi o mais forte a atingir o Haiti desde pelo menos 1770, segundo os registros do USGS. O tremor foi sentido até na Venezuela. Já houve vários terremotos violentos na América Latina no passado. Em 1972, um terremoto de magnitude 6,2 atingiu Manágua, matando entre 3 mil e 7 mil pessoas. Em 1976, na Guatemala, um tremor de magnitude 7,5 matou 23 mil pessoas. Em 1985, um terremoto de magnitude 8,1 atingiu a Cidade do México, matando pelo menos 10 mil pessoas.



O Haiti sofre também com a instabilidade política. Em 2004, o presidente Jean-Bertrand Aristide, um ex-padre católico, foi deposto em uma rebelião de ex-soldados e fugiu para o exílio na África do Sul. Em 2008, o país entrou em nova rota de instabilidade, quando milhares foram protestar nas ruas pelos altos preços da comida. Oito em cada dez haitianos vivem na pobreza, segundo o site CIA World Factbook.



A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) atua no Haiti desde 2004 e, atualmente, tem 7 mil soldados no país. A ilha também é uma importante rota de tráfico de drogas vindas da América do Sul e tem problemas com a violência e a corrupção. No ano passado, o país foi ainda devastado por furacões e tempestades tropicais. As informações são da Dow Jones.







HAITI
País abaixo da linha da pobreza



CLIQUE AQUI PARA: 
ASSISTIR AO 1º VÍDEO DA CATÁSTROFE 
REPERCUSSÃO
Nós do MOVIMENTO NEGRO BRASILEIRO podemos nos unir (todas as entidades conclamadas) para uma mobilização em torno deste grande problema que o Povo Negro daquele país está vivendo, com a necessidade, num de seus piores momentos.

Como sugestão pensamos num ponto de coleta de alimentos não perecíveis, através das Coordenadorias da Igualdade Racial, Conselhos de Defesa dos Direitos dos Negros (onde existirem) e das Secretarias de Assistência Social dos municípios, para uma melhor viabilização na entrega e remessa aos nossos Irmãos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Lançamento de livro de Bruno Nareba e debate:




18 JAN (segunda-feira)
19h - Lançamento 'O ENSINO MÉDIO INTEGRADO NO CONTEXTO DA MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL'.
20h - Debate com GAUDÊNCIO FRIGOTTO e SILENE FREIRE
Avenida Mem de Sá, 126 - Lapa (Multifoco)
www.editoramultifoco.com.br

BRUNO MIRANDA NEVES
(21) 8769-3290
ORKUT: BRUNO NAREBA
MSN: brunonareba@hotmail.com














CONVITE
18 JAN (segunda-feira)
19h - Lançamento 'O ENSINO MÉDIO INTEGRADO NO CONTEXTO

DA MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL'.
20h - Debate com GAUDÊNCIO FRIGOTTO e SILENE FREIRE
Avenida Mem de Sá, 126 - Lapa


No livro o autor reflete sobre os avanços e retrocessos na construção de políticas públicas preocupadas com a educação pública, gratuita, laica, politécnica e unitária no Brasil. Buscando contribuir com a compreensão crítica da realidade e com a superação dos processos desumanizantes impostos pela mundialização do capital.
Contatos: BRUNO MIRANDA NEVES - (21) 8769-3290 – brunonareba@gmail.com

“Acompanhei a trajetória de formação de Bruno Miranda Neves e orientei, com a professora Silene de Moraes Freire, a sua monografia de final de curso e posso afirmar que ele mesmo é expressão do que agora apresenta como livro – um militante desde jovem e que se qualificou para cumprir o duplo papel do intelectual. Um livro de imensa contribuição, especialmente para as gerações jovens, alvo hoje da despolitização pelas diferentes formas de alienação utilizadas pelos aparelhos de hegemonia do sistema capital.”
Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto

“O problema é abordado sob a perspectiva histórica, recorrendo à compreensão de seus fundamentos no plano das contradições da crise do sistema do capital no século XX. Nesse sentido, o objeto de estudo é situado e argüido em suas mediações, buscando situá-lo e aprendê-lo na totalidade das políticas e necessidades humanas de formação, em coerência com o referencial teórico-metodológico de fundo histórico-dialético escolhido pelo autor. Destaques devem ser dados aos capítulos II e III, pela extensão, vigor e atualidade da literatura utilizada, recuperando algumas discussões que a hegemonia neoliberal hoje tenta suprimir. Enfim, a autonomia e a maturidade intelectual do autor asseguram a qualidade do trabalho e nos convidam a uma leitura séria, necessária e provocante.”
Profa. Dra. Marise Ramos

“De fácil leitura, o livro confirma sua proposta de educação de qualidade para todos, sendo facilmente compreendido por diferentes atores do chamado mundo do trabalho, sobretudo os relacionados diretamente com a educação. Melhor dizendo, nesta obra os professores são convidados a (re)conhecer o significado de seus trabalhos quanto às raízes dos sujeitos que deles participam.”
Profa. Dra. Silene de Moraes Freire

A circunstância na qual conheci Bruno Neves diz muito sobre nossas afinidades. A despeito das ideologias, que nos distinguem em assuntos de estratégia, os espaços comuns de luta selaram a nossa relação de mútuo respeito e colaboração.”
Alexandre Samis. Professor de História do Colégio Pedro II

“Uma tese em defesa da educação pública de qualidade. Irresistível é essa luta proposta do jovem pedagogo Bruno Neves.”
Almir Paulo. Militante dos movimentos populares. Foi presidente da FAMERJ (1987 a 1989).

“Reflito que ainda não chegamos a um projeto político de educação, pois ainda não desvendamos nossos verdadeiros propósitos. Daí, a importância desse livro para os educadores e todos os que se comprometem com a busca de uma educação emancipatória. Tenho o prazer e o orgulho de ter acompanhado a formação desse militante-educador que consegue nesse livro materializar em propostas suas inquietações na busca por uma educação de qualidade com referência.”
Eliete Ana da Silva Barbosa. Professora-Pedagoga do Colégio Pedro II.

"É motivo de orgulho ter na minha história um bom período de lutas travadas ao lado do companheiro Bruno, nas praças, nas ruas, nas salas de aula e nos conselhos em defesa da educação pública."
Guilherme Pimentel, estudante de Direito da Uerj e assessor do Dep. Estadual Marcelo Freixo (Psol).

“Foi muito importante para minha formação política ter participado do movimento estudantil ao lado do Bruno. Mesmo com opiniões diferentes das minhas, sua capacidade de formulação e combatividade sempre foram motivos de grande respeito dos adversários.”
Igor Bruno. Coordenador de Juventude da Prefeitura do Rio. Foi Presidente da UBES e da UJS/RJ.

“Na militância na e pela Educação Pública, Gratuita e com compromisso social, conheci valorosos e incansáveis lutadores, dentre eles, Bruno Neves. O livro que ora se publica é fruto da pesquisa, reflexão e ação de alguém que sabe o que é ser aluno de Escola Pública, militante de entidade classista, trabalhador e que, entendendo seu papel de agente transformador, debruça-se sobre a realidade adversa em que se insere, para lançar um olhar crítico e prescrutador, como devem ter todos os bons Educadores.”
Kátia Motta. Professora do Colégio Pedro II

"Hoje, educador formado, meu amigo Bruno conheceu e participou ativamente da luta em defesa de um ensino público decente muito antes da academia. Foi um grande companheiro no movimento estudantil secundarista, que agora alia sua experiência política ao saber acadêmico em prol da educação.”
Marcello Bertolo. Ex-diretor da UNE (2003 - 2005).

“Bruno. A luta pela educação pública de qualidade não foi e nem será em vão. Fruto da dedicação e compromisso de todo aquele que acredita em uma sociedade mais  justa e mais humana, fala à consciência crítica de homens e de mulheres, de crianças e de adultos que  circulam nas escolas, nos movimentos sociais. O sentimento de dignidade construído no curso dessa trajetória foi conquistado. Por isso, ninguém poderá lhes arrancar.”
Márcia Cabral (Professora e coordenadora da Faculdade de Educação da Uerj)

“Este livro é a consolidação de toda uma trajetória de luta do Bruno em defesa da universidade publica, da qual fui testemunha durante o meu mandato de Vice-Reitor da Uerj. Hoje somos amigos, o que muito me honra.”
Ronaldo Lauria. Professor e Médico (Uerj/HUPE).

 “Conheço Bruno Miranda em várias situações: como militante do movimento estudantil, como companheiro de Partido (éramos os dois do PSTU) e como colaborador do Sindicato onde atuo como Dirigente e onde ele trabalha como funcionário. Em todas as situações a sua característica mais marcante é acreditar nos seus ideais, defendendo-os com firmeza e seriedade.
É uma honra e um prazer como amigo poder dizer algo a ser publicado junto à monografia do Educador Bruno, a mais nova de suas atividades. É um grande companheiro e com certeza se comportará da mesma forma na construção de uma Educação Pública, Gratuita, Laica, com Referência Social.”
 William Carvalho. Coordenador do SINDSCOPE. Foi Coordenador do SINASEFE.


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18 JAN (segunda-feira)
19h - Lançamento 'O ENSINO MÉDIO INTEGRADO NO CONTEXTO DA MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL'.
20h - Debate com GAUDÊNCIO FRIGOTTO e SILENE FREIRE
Avenida Mem de Sá, 126 - Lapa (Multifoco)

BRUNO MIRANDA NEVES
(21) 8769-3290
ORKUT: BRUNO NAREBA
MSN: brunonareba@hotmail.com